sexta-feira, 4 de março de 2011

Quando choras...

Quando choras,
Choras de medo
Desaguando nos tempos
Desembocando nas horas.

Quando contas,
Contas verdades.
Quantas saudades
Quando se conta...

Os movimentos dos ponteiros,
Nesta espécie de tempo,
Desvencilhando os minutos,
Correndo dos segundos,
Sumindo de mim.

Pois, então, tu choras
E choro por chorares assim.
Não fuja e não demoras...
Não se esqueça de vir

Somos gravuras,
Tingida de nanquim.
Somos esta música
Somos, enfim.

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